quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Às vezes
Às vezes é bom
As vezes que lhe é obrigado
Uma vez fingi ouvir um vil conselheiro
Nestas vezes sempre finja
Inclusive nesta
Pois podemos sentir sozinhos
Posso sentir isto?
Alguém que gosto?
Um qualquer diria sim
Loucos diriam não
Os loucos são qualquer um
Às vezes é preciso ser bobo
Sorrisos sem graça
Nada mais
Encontrar seu conselheiro
Isto é preciso
E mais fácil do que parece
Ninguém precisa disto
Do meu ego surgem complicações
Sei lidar com as incertezas
Ninguém como eu pra saber isso
Há quem queira
Há quem pode
Há quem quero
E no auge da minha mera mente pensante
Quando sinto que tudo fechará
Momento do respirar
Sorrir ajuda
Sem graça e sem querer
Mas ajuda
Ponto
Nada é tão grande quanto isso
Na verdade há coisas maiores
Mas demoro a chegar nos traços
Traços brancos e vermelhos
Normalmente seriam só brancos
Mas a longitude do caminho lhe permite ser bicolor
Atravesso-lhes
E em um dia incomum
No meio de fuzis e escopetas.
Depois de tchau sem despedida
Lá vem o transporte
Mas antes um olhar pro fim da curva
Lá está, em um ponto estratégico
Só observo e penso.
Sinal pra ir
Pronto pra chegar em casa
Durante o caminho ver coisas
Mas ver com nojo
Depois dentro de mim.
É o fim da linha
Às vezes é preciso caminhar
E só caminhar...
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Oh Mestre!!!
É ali!
É lá que tem o que eu quero
O que eu quero de momento
Pois já já passa a minha vontade
Oh, Mestre!
Conte-me seus segredos
Dê-me conselhos
És tão superior a mim
Ouvidos aguçados esperam algo de novo
Como de esperado
É triste sair sem resposta
Ou não
Já que eu posso fazer isso
Ah! É aqui!
É aqui que encontro as respostas
Em baixo do meu queixo
Batendo sem parar
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Despedida nada íntima
A intimidade estendida nos varais
Lado a lado como se fosse normal
Alguém que desconheço faz
Não sei se me preocupo
Ou se desisto
Não era pra ser assim
Assim como se tudo fosse flores
Se pago quero privacidade
Não a tenho
Fico pensante
Rapidamente formo minha opinião
Sentado me despeço
De onde não quero voltar
Mais
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Reflexões amistosas
Passo um momento difícil
Sinto que não está bem
Faço-me de bobo e sigo
Mas sinto que não me convém
Acho que sei o que faço
Faço o que acho que sei
Sei que faço o que acho
O que acho é errado
O que sei é sentido
O que faço é instinto
Acho que faço o errado
E sei
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Atendo o inesperado
Espero sem querer esperar
São coisas que não dá pra explicar
Literalmente sentado e desatento
Espero acontecer o que quero
Mas não espero
Só uma coisa me confirma que espero
Logo após um som atordoante
Sou capaz de dizer sim
Sim eu espero
Espero que sim
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Momento sem nó
Escrevendo errado
Descobrindo as verdades
Revelando alguns fatos
Percebendo as prioridades
É chegada a hora
Hora de falar o que permeia nossas mentes
Hora de não olhar além dos ombros
É viajar nas frases inventadas
É criar um sonho que nunca se sonhará
Boa noite e tchau
Desligo a janela
No outro dia nada será igual