Fingir é bom
Às vezes é bom
As vezes que lhe é obrigado
Uma vez fingi ouvir um vil conselheiro
Nestas vezes sempre finja
Inclusive nesta
Pois podemos sentir sozinhos
Posso sentir isto?
Alguém que gosto?
Um qualquer diria sim
Loucos diriam não
Os loucos são qualquer um
Às vezes é preciso ser bobo
Sorrisos sem graça
Nada mais
Encontrar seu conselheiro
Isto é preciso
E mais fácil do que parece
Ninguém precisa disto
Do meu ego surgem complicações
Sei lidar com as incertezas
Ninguém como eu pra saber isso
Há quem queira
Há quem pode
Há quem quero
E no auge da minha mera mente pensante
Quando sinto que tudo fechará
Momento do respirar
Sorrir ajuda
Sem graça e sem querer
Mas ajuda
Ponto
Nada é tão grande quanto isso
Na verdade há coisas maiores
Mas demoro a chegar nos traços
Traços brancos e vermelhos
Normalmente seriam só brancos
Mas a longitude do caminho lhe permite ser bicolor
Atravesso-lhes
E em um dia incomum
No meio de fuzis e escopetas.
Depois de tchau sem despedida
Lá vem o transporte
Mas antes um olhar pro fim da curva
Lá está, em um ponto estratégico
Só observo e penso.
Sinal pra ir
Pronto pra chegar em casa
Durante o caminho ver coisas
Mas ver com nojo
Depois dentro de mim.
É o fim da linha
Às vezes é preciso caminhar
E só caminhar...
Posso chorar? (Henrique A.)
ResponderExcluirMuhahahahaha
Não! hUAHUAhuaAhuaHUAhuaHUA!
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